Lutar para um meio-ambiente preservado não é tarefa fácil, nem para os representantes públicos nem para a sociedade civil...a necessidade de produzir alimentos, alimentar uma população crescente. O desafio é geometricamente proporcional a consciencia, as necessidades, aos interesses...de cada classe social de cada individuo...em nossa sociedade.
Neste campo, onde a agricultura é tida como um vilão, podemos fazer com propostas simples, com tecnologia social e atitudes diferenciada do que impõe o mercado do agronegócio com toda a sua parafernália: adubos químicos, venenos - agroquímicos, máquinas e técnicas que dilaceram a mãe terra pouco a pouco e o resultado de tudo isso são produtos que já são frutos de um processo que visa somente o lucro. Esses produtos tem sua origem questionada, devido a forma de com são cultivados, tratados em consonânica total com a celeridade da obtenção do resultado econômico-financeiros. Na Agricultura familiar e Economia Solidária, o conceito de relacionamento com a mãe terra se dá de forma respeitosa, busca-se formas e maneira de agredí-la o menos possível, busca-se a interação, onde insumos possam ser elaborados a partir de produtos dela própria. Tende-se a retirar da própria natureza meios de se elaborar soluções de combate a pragas e doenças vida de plantas, da utilização de resíduos da produção primária ou resíduo da fisiologia animal. É a tecnologia desenvolvida a partir do conhecimento adquirido da convivência do agricultor com a sua atividade: plantar, criar, observar, pensar e promover experiências frutos da própria experimentação no meio rural.
Uma dessas tecnologias mostraremos abaixo, simples e barata, podendo ser uma forma de colocar no meio rural o respeito a natureza e ainda gerar trabalho e renda. Graças a parceria com órgãos governamentais, essa tecnologia pode ser reproduzida, replicada e com baixo investimento e uma pitada de criatividade. Podemos fazer tudo dentro da nossa propriedade, basta querer e ter vontade.
A APABV tem o orgulho de poder contribuir, através da parceria com o
Projeto Cajucultura do RN, distribuir mudas de cajueiro anão precoce aos
seus associados e as comunidades de Bebida Velha e Rancho, ambas no
Município de Pureza. Foram produzida inicialmente 10.000 mudas que
devido a problemas de cuidados foram reduzidas a 4.500. Mas como se
trata de aprendizado, temos o orgulho de ter conseguido distribuir 2.500
e outras 2.000 destinada para a comunidade de Vila Assis no município
de Touros.
Preparando o espaço para o viveiro...A limpeza...
O mato é grande...mas o esforço é coletivo...
Construção do viveiro...
Plantio das castanhas...os sacos acima já estão prontos...
Construção do viveiro...trabalho coletivo...
Aos pouco o viveiro vai tomando forma...bambu...arame...trabalho...
Parece dificil mas é gratificante...
O trabalho é árduo...mas o futuro agradece...
Este trabalho resultaré em terrenos protegidos com uma cultura perene e podendo ser consorciado com outras culturas. Além de proteção ao solo a cultura do cajueiro anão precoce proporciona renda através da castanha e também do pedúnculo que pode ser utilizado para a culinária humana com para a ração de ruminantes.
Por José de Arimatéia.
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