CAJUCULTURA...O QUE ESPERAR ???
Matéria do NE Rural: Começa floração de caju
No link abaixo, matéria veiculada no Programa NE Rural deste domingo, pela TV Verdes Mares, de Fortaleza.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Seca provoca redução da produção de castanha de caju no Ceará
A seca prejudicou a safra do caju no
Ceará. A colheita começa no final de setembro, mas os agricultores já se
preparam para uma redução de quase 50% na produção de castanhas.
Os
galhos floridos marcam o início do ciclo de produção do caju, que
começou em agosto. Depois da flor, surge a castanha. Em seguida, vem o
pedúnculo, que é a polpa do caju. Então, é só esperar amadurecer.
A
colheita do caju começa para valer a partir do fim do mês de setembro.
Por enquanto, agricultores de algumas propriedades retiram os frutos que
estão começando a ficar maduros. Mesmo no início, sabe-se que a falta
de chuva irá comprometer a produção.
Este
ano, haverá redução do número de pessoas trabalhando na colheita da
propriedade em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza.
Para
está safra produtores e indústria sinalizam um preço mínimo de R$ 1,50
para o quilo da castanha, valor praticado desde o ano passado. O Ceará
tem a maior produção de castanha de caju do Brasil. (com informações do
G1)
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Cai produção de castanha de caju no RN, confirma Emparn
A seca, que vem atingindo a região
Nordeste, considerada a pior estiagem dos últimos 30 anos, interferiu na
produção da castanha de caju no Rio Grande do Norte. A falta de chuvas
atingiu o pólo responsável por 68% de toda a amêndoa produzida no
estado, localizado entre as cidades de Apodi e Mossoró, ambas na região
Oeste potiguar. O impacto disso foi a redução da safra. Segundo a
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), a
oferta tende a cair entre 60% e 80%. A queda refle diretamente no preço.
O fruto do caju, antes vendido a R$ 1,20, está sendo comercializado a
R$ 2,10.
Em entrevista ao Bom Dia
RN desta sexta-feira (24), o pesquisador da Emparn, João Maria
Pinheiro, indicou que o preço pode subir ainda mais. “O ano passado não
foi de seca e tivemos que importar 24 mil toneladas. Esse ano, como a
safra foi ruim, teremos que aumentar esse número. Consequentemente,
pagaremos mais caro pelo fruto”, explicou.
Em
2011 foram exportadas 50 mil toneladas de castanhas de caju. Para
manter este ritmo, mesmo em época de seca, é necessário investir em
pesquisas. “O produtor tem que ser qualificado e profissional para lidar
com as adversidades da fruticultura”, enfatizou João Maria.
Para
o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), Segundo de
Paula, é importante atrair para o RN a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa). “A Emparn ajuda, mas a Embrapa é exclusiva para
pesquisar melhorias no setor agrícola. É o que precisamos para
incrementar a atividade”, afirmou o presidente.
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