Crescimento x Desenvolvimento

       Um desafio aos gestores públicos é conciliar o crescimento ao desenvolvimento. E qual seria a solução?
       Bem, nisto concordamos que não existe uma fórmula mágica, nem um roteiro único ou prévio. Contudo é fácil imaginar uma ação neste sentido. Não obstante de muitas realidades, moramos numa comunidade que tem, como outras tantas um nível de crescimento muito baixo, do ponto de vista econômico. Vários fatores contribuem neste aspectos, desde investimentos público, busca de políticas públicas, a correta aplicação dos recursos em setores que realmente são a vocação do município, enfim, deixar aquele faz de conta e o principal, deixar de fazer maquiagens, camuflagem e usar subterfúgios, neologismos para explicar a ineficiência administrativa. Logo, a consequência desse não crescimento, influencia o desenvolvimento, aliás o não desenvolvimento. Aqui entra dois atores. O primeiro: o povo, sim o povo. Por termos senso de complacência e tolerância com os atos introspectos dos governantes, aceitando toda e qualquer medida sem o menor questionamento. Quando não sabemos o que, ou a quem devemos cobrar os direitos a aplicação dos recursos destinados ao infra-estrutura, saúde, educação, segurança. 
       E o fortalecimento dos setores ou setor produtivo que contribuem com geração de divisas, trabalho, renda, inovação tecnológica, que promove o desenvolvimento de novas oportunidades e cria um clima favorável e entusiasta, resultando num ambiente propício a uma melhor qualidade de vida. Notem, não falei em riqueza, pois está surge naturalmente dentro de ambientes organizados, favorecendo aos que gostam de trabalhar, gerar divisas mensuráveis do ponto de vista econômico, social e intelectual. O último é a força motriz, gerará a continuidade de todo o processo que precede.
       No entanto como fazer esse processo, que em palavras torna-se não é tão complexo.
       Se o maior beneficiário, do qual o estado existe por causa dele, o indivíduo, que chamamos de cidadão não tem o mínimo de saber sobre qual o objetivo do "estado" da máquina estatal. O segundo é o que chamamos de democracia é algo que diria subjetivo: "A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo" e aqueles sujeitos que elegemos eles tem noção do que é este dizer. Não duvido que eles saibam, nós, indivíduos que nos achamos cidadão/cidadões, seja lá o que a língua prega, Imaginamos, nem sabemos escrever direito, e muitos não o sabem de forma nenhuma. Então, como saber se o desenvolvimento chegou até nós, olhemos ao redor, o que seria qualidade de vida, o que será o conforto, o que será ser cidadão. Se nós não sabemos o que queremos, pobre de nós, indivíduos que denominamo-nos cidadãos/cidadões, querer que outrem, que o qualificamos como nosso legítimo representante, sem sequer cobrar dele um compromisso, uma ordem nossa, indivíduos que denominamo-nos cidadãos/cidadões, mas sem o desenvolvimento intelectual, como podemos propor; sem proatividade em entender, que nossa postura diante dos problemas ou a não postura com atitude, é que determina nosso desenvolvimento ou não. 
       Sem saber-mos o que propor ou o que cobrar, podemos nos tornar...meros mendigos, com o pires na mão, que de quatro em quatro anos sobem ao "status quo" de eleitor, e você decide...decide aqueles que determinarão o que você pode ou não fazer, o que você pode ou não...e lembre-se você o elegeu para que ele o represente, ou seria: lhe mande ou ordene. No sistema capitalista, existe uma ordem clara de hierarquia, os que mandam e os que obedecem, mas interessantemente, no campo político essa ordem se inverte, os mandados mandam nos mandatários...ou seja, o empregado vira patrão... e o povo é o patrão, contudo é mandado: a passar fome; ficar doente; ficar analfabeto; ser roubado; não ter lazer; enfim, você não terá direito nenhum por que o sistema não disponibiliza qualquer benécie ao indivíduos que denominamo-nos cidadãos/cidadões. Tudo em nome da DEMOCRACIA, tudo em nome da lei, em nome do direito...contudo não sabemos de quem...

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