PNAE - A experiência de Pureza/RN - Território da Cidadania Mato Grande

Apesar da Lei 11.947 estar em vigente desde 2009, muitos dos 16 municípios do Território do Mato Grande/RN, ainda não fazem funcionar está ferramenta, este meio de fortalecimento da Agricultura Familiar, que objetiva adquirir produtos oriundos desta agricultura, como também proporcionar aos alunos da rede pública, um alimentação saudável do ponto de vista nutricional.
Contudo, alguns gestores, por desconhecimento, ou seja por qual motivo for, não faz acontecer/funcionar o Programa Nacional da Alimentação Escolar em seus municípios, e o pior, alegam não ter agricultores com produção para atender a demanda. Hora, se em um dado município tem DAPs - Documento de Aptidão ao PRONAF, imagina-se que há produtores, e há um mínimo de produção, logo deve se abrir as portas para que acessem o PNAE. Essa atmosfera não ocorreu em Pureza, município também do Mato Grande e com grupos relativamente organizados ou com acesso a informação, contando com parcerias estratégicas e fundamentais, consegue implementar o programa e cumprir a lei, ainda que no limite mínimo, mas é um exemplo para os demais municípios. Contar com a sensibilidade do gestor público devia ser uma regra e não a excessão, o técnico da base de serviço de apoio a comercialização do Território, José de Arimatéia Silva fez uma explanação na reunião da Micro regional da ASA, descrevendo o processo de construção/implantação do PNAE onde enfatizou que somente a organização dos agricultores e agricultoras é que podem reverter a situação do não cumprimento da Lei por alguns governantes municipais. Falou também da busca por informações, onde sindicatos, associações, cooperativas, entidades de fomento: citou a AACC, TECHNE, Emater são e devem ser consultados, parcerias devem ser formada com órgão governamentais, o sistema está para nos servir, desde que o saibamos consultá-lo, buscá-lo, enfim, informar-se para poder atuar com  propriedade, serem atores do próprio desenvolvimento,participar de fóruns de discussões locais como este da micro regional da ASA, fóruns de discussão municipal e territorial é de fundamental importância a AUTO-ORGANIZAÇÃO da categoria, sem isto, ficamos onde estamos hoje, reclamando ao vento e ninguém a nos ouvir ou dar sequer atenção. O Agricultor/Aquicultor Sebastião Nunes da Cruz da comunidade de Bebida Velha, fez um relato de como está a atuação e a relação com o PNAE no município, onde vários agricultores e agricultoras contam com o apoio da Nutricionista da Secretaria de Educação, com a Emater local e a parceria da Prefeitura, onde a interlocutora é a própria nutricionista, que cedeu os dados para serem apresentados na reunião. Bastos falou das dificuldades e obstáculos enfrentados, as soluções construídas em parcerias,  apoio e empenho da nutricionistas em sanar as dificuldades, as associações com o levantamento da produção e organização dos grupos, a Emater com informações uma ação integrada entre beneficiários e executora do programa, como deveria ser em todo lugar do Território. O depoimento de Bastos como é conhecido foi a confirmação dos dados apresentados, o mesmo enfatizou que devemos ter a visão de futuro, e não a do imediatismo, que fragmenta e fragiliza uma categoria ou sociedade. Temos que perseverar pois nem tudo vem no primeiro momento, aprender com os erros, e estes devem servir de lição para a construção do futuro que queremos.
Encontro da Micro Regional da ASA- João Câmara/RN, 07 de outubro de 2011.
Técnico da BSC Mato Grande fala do PNAE como estratégia para comercialização dos produtos da Agricultura Familiar




 Muitas são as dificuldades, não devemos nos abater nem cruzar os braços, devemos dialogar e buscar informações, parcerias, usar o sistema em nosso favor.

 Sebastião Nunes da Cruz "Bastos", falou da importância da coletividade, fugir do imediatismo.
As dificuldades existem e vão existir, temos que ter inteligência para lidar com elas, como parcerias,


Comentários

ivoneide Santa Luzia disse…
eu acredito e torço por essa associação Bebida Velha deve apostar td nela e seguir e m frente.
Particularmente acredito, defendo e compro essa ideia, porque até o momento eu não conheço um agricultor que trabalhe isoladamente tenha dado os mesmos resultados da forma associativa e cooperativa que APABV está atuando.

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