RN aparece como 2º colocado na produção de castanha
Dados
levantados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste
(Etene), na pesquisa denominada "Nordeste do Brasil: Sinopse Estatística
2012"- um diagnóstico social e econômico da área de Atuação do BNB; e
"Nordeste em Mapas" mostram que na área
de atuação do BNB, o Rio Grande do Norte é o segundo colocado em
produção, chegando a 26.601 toneladas, o que representa 26,2% do total. O
destaque é o município de Serra do Mel que produziu em 2010, 5.200
toneladas.
O
vizinho estado do Ceará é líder na produção de castanha de caju, com
39.596 toneladas, correspondentes a 39% do total colhido na Região. O
Piauí ficou em terceiro, com uma produção de 14.591 toneladas
equivalentes a 14,4% do total.
Os
municípios da área de atuação do BNB são responsáveis por 97,3% da
produção nacional de castanha de caju. Essa produção concentra-se
basicamente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. Juntos,
esses três estados detêm 80% da produção da área de atuação do
Banco. Dos 15 municípios com maior produção de castanha de caju, sete
estão localizados no Ceará e cinco no Rio Grande do Norte. Destaque para
os municípios de Serra do Mel (RN), Beberibe (CE), Lagoa Nova (RN),
Cascavel (CE) e Fortim (CE), os quais, juntos, são responsáveis por 18%
da produção na área considerada. (Com dados de Tribuna do Norte e Jornal
De Fato)
domingo, 8 de julho de 2012
Indústria agrega valor à castanha de caju para conquistar compradores no Chile
A
Agroindústria Caju Cardeal, instalada no município de Pacajus (a 49 km
de Fortaleza), processa anualmente 200 toneladas de castanha de caju in
natura. Mas, ao contrário da maioria das empresas do setor, ela não se
concentrou apenas no beneficiamento da amêndoa para conquistar mercados.
Paulo Rogério de Carvalho, proprietário da empresa, diz que o foco foi
direcionado também para a produção da pasta de castanha, semelhante à
pasta de amendoim. De forma a agregar valor ao produto e conquistar mais
clientes.
“Utilizamos uma
tecnologia desenvolvida pela Embrapa Agroindústria Tropical (em
Fortaleza) e, por enquanto, somos os únicos a industrializá-la”,
observa.
A Cardeal também produz
creme de castanha com chocolate, biscoito de castanha, tortinhas
(biscoitos recheados com o creme de castanha), doce crocante, as
amêndoas torradas com e sem sal, natural, caramelizadas e caramelizadas
com gergelim. “Hoje, comercializamos nossos produtos apenas em
Fortaleza, Goiás e Espírito Santo, mas já estamos em negociações para
exportar para o Chile todos os nossos produtos”, afirma.
A
expectativa de Márcio Albuquerque é exportar 50% de sua produção. E
avisa que, quando conseguirem isso, a produção da fábrica deverá ser
ampliada para 300 toneladas/ano. “Já fizemos investimento na parte
física da fábrica, aumentando sua área em 25%. Espero iniciar o embarque
para o Chile no último trimestre deste ano. A quantidade ainda não está
definida, pois estamos em negociações”.
A
empresa participa do Peiex (Projeto de Extensão Industrial Exportadora)
que, no Ceará, é coordenado pelo Núcleo de Tecnologia Industrial do
Ceará (Nutec).
O programa é
vinculado à Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos
(Apex), que visa capacitar as empresas para alcançar o mercado externo.
(Rebecca Fontes - O Povo)
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