Uma caminhada, inicia com o primeiro passo
A caminhada da APABV nasce de uma caminhada precedida das mães que integravam o Clube de Mães Maria Santissíma, da qual herdamos a maioria dos associados(as). Junto vieram a experiência e a vontade de lutar por uma vida melhor na comunidade. Talvez na visão macro de sociedade enquanto resultados, aparece pouco. Na visão econômica também não mudamos em termos significativos, pois estes tem sido sim importantes, contudo não em grandes e vultuosas somas. Porém, tudo que foi gerado em termos de rendimentos econômicos, muito tem contribuido com os associados.
A busca por parcerias e a construção destas via projetos de entidades e órgãos governamentais. A participação em Fóruns de discussão de Política Públicas tem mostrado alguns resultados, talvez menos do que a expectativas, contudo o conhecimento é um fator muito mais importante para proporcionar autonomia aos grupos produtivos, promover a educação destes e fomentar tanto o seu desenvolvimento social quanto o cultural. Na busca da promoção do desenvolvimento comunitário e com este a qualidade de vida. Não a qualidade do ponto de vista econômico e de acumulação de riquezas, mas sim o da educação do ser, a construção crítica deste em relação a sua vida social e política, alimentando o senso de questionamento das relaçãoes sociedade civil com o governo em qualquer esfera. A autonomia costuma gerar mudanças incríveis nos seres humanos.
Falar nas reuniões não é fácil, somente com conhecimento e coragem para representar uma associação e a confiança dos associados são fundamentais...defendendo a causa associativista...
Todo início é difícil, confiança e parcerias são fundamentais.
Incrementar a produção e agregar valor aos produtos da agricultura familiar é uma meta da associação, inovar e promover a implementação de tecnologias socais é uma das missões.
Promover valores cooperativistas e associativistas é o regimento que seguimos.
O nosso potencial ainda precisa ser explorado, temos muitas oportunidades, mais precisamos nos capacitar para poder utiliza-los racionalmente e gerar riquezas, não somente a econômica, mais uma reiqueza social e política, pois este é um dos maiores fatores da prisão em que se encontra a sociedade purezense, incluimo-nos também.
Por José de Arimatéia Silva.
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