OPORTUNIDADE PARA ESTUDAR E TER UMA CARREIRA PROFISSIONAL

Na última reunião realizada no dia 30/07/2012 com os Núcleos Diretivos dos Territórios do RN, anunciei um Curso Técnico em Cooperativismo (Tecnólogo) à distância, que  a UFRN estará promovendo.

O Curso está sendo direcionado, principalmente, para aqueles que militam(ATUAM) no campo do Cooperativismo (Organização: Associações e Cooperativas, Entidades de apoio, Assessoria e comercialização da produção).

Como as vagas serão limitadas, os/as interessados/as devem me contatar no e-mail 

andrecarlos.arco@gmail.com

Para fazer sua pré-inscrição, para isso mande as seguintes informações: 
  1. NOME, 
  2.  CPF, 
  3.  CONTATO, 
  4. ESCOLARIDADE,  
  5. ENTIDADE A QUE PERTENCE, 
  6. MUNICIPIO e; 
  7. E-MAIL. 

O curso está previsto para iniciar em novembro de 2012.
Em anexo segue o Projeto pedagógico que orientará sobre a metodologia e o conteúdo do curso.

Abraço,

André
ARCO MATO GRANDE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIOS

ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ
 

Projeto Político Pedagógico do Curso Técnico em Cooperativismo do Programa E-Tec Brasil
Macaíba- 2012
GOVERNO FEDERAL





SUMÁRIO
Apresentação....................................................................................................1
1-Escola Agrícola DE Jundiaí............................................................................2
2-Justificativa.....................................................................................................4
3-Princípios norteadores....................................................................................5
3.1- Objetivo Geral.............................................................................................6
3.2- Objetivos Específicos..................................................................................6
4- Requisitos e formas de acesso......................................................................7
5- Perfil profissional do egresso........................................................................7
6- Perfil do curso técnico em Cooperativismo....................................................8
7-Área de atuação .............................................................................................8
8- Organização Curricular do Curso...................................................................9
8.1- Matriz Curricular.........................................................................................11
8.2 - Disciplinas e ementas...............................................................................12
9-Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.18
10-Critérios de avaliação de aprendizagem......................................................18
11- Recursos humanos......................................................................................20
12-Recursos materiais.......................................................................................21
13-Polos de Apoio Presencial............................................................................21
14- Infra-estrutura do E-tec na EAJ...................................................................22
15- Outros apoios acadêmicos..........................................................................22
16-Certificados e Diplomas................................................................................23
17- Referências..................................................................................................24


1- A Escola Agrícola de Jundiaí
Localizada na zona rural do município de Macaíba, no estado do Rio
grande do Norte, a 04 km do centro do município e 26 km de Natal, a EAJ está
inserida numa propriedade agrícola com 1262 hectares. Pioneira no ensino
agrícola do estado foi fundada por Enock de Amorim Garcia, em 03 de abril de
1949, sendo oficializada pela Lei Estadual Nº 202, de 07 de dezembro de
1949, como Escola Prática de Agricultura. Em função do convênio firmado
entre o Ministério da Agricultura e o governo do Estado do Rio Grande do
Norte, em 09 de abril de 1954, recebeu a denominação de Escola Agrotécnica
de Jundiaí, ficando subordinada à Direção de Ensino Agrícola e Veterinário
daquele Ministério.
Por força do Decreto Nº 61.162, de 16 de agosto de 1967, foi
incorporada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, passando
posteriormente à denominação de Colégio Agrícola de Jundiaí – CAJ, com o
objetivo principal de buscar a implantação do Curso de Agronomia em sua
base física, o que não veio a acontecer.
Pela Resolução Nº 006/2002 – CONSUNI, de 16 de agosto de 2002, que
aprovou modificações e alterações no Regimento Geral da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, a instituição recebe a denominação de Escola
Agrícola de Jundiaí. Em 19 de dezembro de 2007, através da Resolução Nº
11/2007 – CONSUNI, a Escola agrícola de Jundiaí passou da condição de
Órgão Suplementar para a de Unidade Acadêmica, recebendo a atual
denominação de Escola Agrícola de Jundiaí – Unidade Acadêmica
Especializada em Ciências Agrárias, integrada à estrutura acadêmica e
administrativa da UFRN.
7
É definida nos termos de seu Regimento Interno como unidade das
atividades de ensino, pesquisa e extensão em Ciências Agrárias, e visa à
integração entre as suas várias subáreas de conhecimento mediante
aperfeiçoamento do ensino prestado, o que requer estruturação de bases e
grupos e pesquisas.
Recentemente alcançou o status de Unidade Acadêmica Especializada
em Ciências Agrárias e passou a ofertar cursos de graduação (Zootecnia,
Engenharia Florestal e Engenharia Agronômica) e de pós-graduação em nível
de mestrado (Produção Animal).
Atualmente possui seis cursos técnicos de nível médio (Agropecuária,
Agroindústria, Informática, Zootecnia, Agropecuária e Aquicultura) ofertados
nas formas subsequente e integrado além de ofertar o ensino médio isolado.
Ainda atua na modalidade do Programa de Educação de Jovens- PROEJA, no
Programa Nacional de Emprego – PRONATEC e no E-Tec com dois cursos em
andamento, Informática e Agroindústria.
Essa realidade faz parte de uma estratégia para aumentar o acesso à
educação e mais uma oportunidade da EAJ demonstrar o seu
comprometimento com a sociedade ofertando mais um curso profissional de
nível médio, através da expansão do ensino à distância.
Observa-se que em 1996, com a promulgação das Leis e Diretrizes e
Bases da educação nacional (LDB), um ensino à distância tomou um forte
impulso no Brasil, pois nesse período constituíram-se os primeiros cursos
superiores, já regulamentados pelo Ministério da Educação. Verifica-se ainda
que entre 2004 e 2005 o seu crescimento se deu em torno dos 32%, com
aproximadamente duzentos e quinze cursos reconhecidos pelo MEC. Dentre
outras razões, tal evolução deve-se a era da informatização e as facilidades
que essa modalidade de ensino proporciona aos que residem em áreas mais
distantes ou com outras dificuldades de acesso ao ensino presencial.
Nesse sentido, ressaltamos que os cursos na modalidade à distância
devem contar com profissionais bem qualificados e comprometidos, além de
uma boa estruturação de suas matrizes curriculares, acervos bibliográficos,
vias de comunicação, salas de aula virtual, a fim de atender aos interesses do
público, suprir suas dificuldades, oferecendo uma formação de qualidade.
8
2- Justificativa
A partir da década 90, o ambiente de crise generalizada (do trabalho
assalariado, crise ambiental, moral e ética etc.), propiciou mudanças nas
relações sociais e de trabalho e o surgimento de algumas experiências que
estão sendo construídas pelos trabalhadores e trabalhadoras e pelos setores
populares. Neste campo de busca de alternativas coletivas para a
sobrevivência e inserir-se nos mercados cada vez mais competitivos, as formas
associativas como grupos informais, associações e cooperativas ganham
espaço, em particular no meio rural, conformando o campo da chamada
economia solidária e popular (FERREIRA, 2010). Esses empreendimentos vêm
organizando e diversificando as atividades produtivas e orientando
democraticamente suas ações para acessar os recursos públicos e integrar
melhor seus membros aos diferentes mercados; assegurar outras funções (não
mercantis) de interesse comum ou geral; beneficiar-se de um reconhecimento
ou de um apoio institucional ou financeiro público (municipal, estadual ou
federal) (SABOURIN, 2006); e auxiliar na sustentação e melhoria das
atividades dos seus membros eliminando, em parte, o intermediário mais
imediato.
Em termos ético/moral, geralmente as cooperativadas, adotam um
modelo de gestão voltado para os processos de decisão coletiva, democrática
e participativa baseados nos princípios que norteiam o movimento
cooperativista mais geral. Do ponto de vista econômico, têm condições de
praticar a equidade e igualdade e permitir a redistribuição dos resultados
socioeconômicos de forma proporcional ao trabalho de cada membro. Porém,
em muitos casos, a falta de conhecimento e formação profissional tem
impedido que essas estruturas atuem de forma exitosa para produzir o
almejado bem estar social e econômico dos seus associados e da comunidade
em que estão inseridas. Outros desafios são colocados para as cooperativas.
Entre eles: a) obstáculos na comercialização; b) dificuldades para o acesso a
crédito; c) falta de apoio e assistência técnica; d) insuficiência de recursos para
cobrir as despesas e na geração de excedentes para seus membros, que
9
buscam renda para o sustento familiar; e) ausência de infra-estrutura para
escoar ou vender a produção; f) preços inadequados; g) falta de controle
eficiente do fluxo de entrada e saída de recursos; h) carência de controle de
qualidade dos produtos; i) dificuldades no processo produtivo; j) dependência
de ajuda externa e baixo nível de escolaridade. (SENAES, 2009).
Portanto, a sustentabilidade econômica dessas organizações requer,
além da compreensão da importância da união e da presença do apoio
externo, conhecimentos mais específicos que poderão ser acessados através
de uma capacitação profissional dos envolvidos nas organizações cooperativas
e dos interessados em apoiar esses empreendimentos.
Apesar da ampliação do ensino técnico em nível médio, com a
construção de aproximadamente cento e quarenta Institutos Federais de
Ensino Técnico e da ampliação da oferta de cursos pelas escolas vinculadas às
Universidades Federais, no Brasil são raras as instituições de ensino que
tratam do cooperativismo e que sequer contempla o tema nas disciplinas dos
diferentes cursos. Caso de exceção são as escolas agrotécnica vinculadas às
universidades federais, que ainda mantêm a disciplina de cooperativismo em
seus cursos técnicos profissionalizantes. Neste sentido, propomos a realização
do curso Técnico em Cooperativismo, voltado principalmente para o público da
área rural que atualmente tem buscado nas cooperativas de serviços, quer seja
de beneficiamento e/ou de comercialização dos produtos, um canal mais justo
e seguro para garantir o acesso aos mercados privados e institucionais,
aumentar suas rendas e ocupações, diversificar e melhorar a qualidade da
matéria-prima e dos seus produtos finais.
3- Princípios norteadores
O curso terá como foco principal a construção de habilidades e
competências orientadas para a organização de cooperativas e de outros
empreendimentos da economia solidária e popular, com base nos princípios
filosóficos e legais do cooperativismo; na qualificação técnica da gestão
propriamente dita; no desenvolvimento de uma educação pedagógica para a
10
ética, a cooperação e a solidariedade e na sustentabilidade econômica, social e
ambiental dos empreendimentos.
3.1- Objetivo geral
O objetivo geral é qualificar profissionais para atuar nas atividades de
planejamento, na organização, na execução, controle e avaliação dos
processos produtivos e/ou de serviços, de beneficiamento, comercialização e
dos ciclos de gestão, nas diversas modalidades de cooperativas e
empreendimentos afins, de forma ética e responsável e com viabilidade
econômica.
3.2 - Objetivos específicos:
- Possibilitar a formação de um perfil ético e de trabalho em equipe dentro dos
valores do cooperativismo (cooperação, equidade, democracia, solidariedade
etc.);
- Desenvolver habilidades pedagógicas participativas e cooperativas que
possam ser replicadas no cotidiano das cooperativas;
- Desenvolver competências e habilidades, conhecimento e atitudes
necessárias ao planejamento das atividades e gerenciamento da organização
cooperativa;
- Permitir ao profissional o contato com ferramentas gerenciais aplicadas à
gestão de cooperativa;
- Entender o papel social da cooperativa a fim de melhorar a atuação dos
profissionais dessa área;
- Compreender o papel das cooperativas no cenário da economia nacional,
regional e local.
11
4- Requisitos e formas de acesso
O acesso ao curso de Gestão em Cooperativismo acontecerá por meio
do processo seletivo aberto ao público, para o primeiro período do curso,
destinado a estudantes portadores do certificado de conclusão do Ensino
Médio, ou equivalente. Em cumprimento a sua função social e a
democratização do acesso aos cursos técnicos de nível médio oferecidos pela
Escola Agrícola de Jundiaí, quando necessário, serão reservadas 50% das
vagas para alunos procedentes de escolas públicas. Em casos específicos
poderá haver também uma oferta destinada às cooperativas, cujos critérios de
acesso serão estabelecidos no edital de convocação.
5 - Perfil profissional do egresso
O profissional concluinte do Curso Técnico em Cooperativismo, nível
médio e na modalidade à distância oferecida pela EAJ, permite ao egresso
desempenhar atividades voltadas para formação, desenvolvimento e gestão de
cooperativas. Atuar no planejamento e na execução dos processos
cooperativos em suas diversas modalidades. Atuar na gestão de contratos,
assegurando o cumprimento da legislação trabalhista. Prestar assistência e
serviços em cooperativas, associações e grupos informais. Orientar a
elaboração e desenvolvimento de projetos em comunidades rurais e urbanas.
Executar pesquisas em cooperativismo.
Ao final do curso esse profissional deverá demonstrar as capacidades de:
- Compreender o processo de evolução do cooperativismo e como os diversos
modelos se insere no contexto socioeconômico mais geral;
- Capacidade de propor, ouvir, criticar, organizar e encaminhar proposições
tomadas coletivamente;
- Orientar a constituição de uma cooperativa, planejando a organização de sua
estrutura com base nos princípios filosóficos e legais do cooperativismo;
12
- Assessorar estudos de implantação e desenvolvimento de projetos de
cooperativas com base nos princípios de gestão coletiva;
- Estimular a participação e o compromisso coletivo na elaboração e
desenvolvimento de projetos em comunidades rurais e urbanas, utilizando
práticas de cooperação e organização das comunidades;
- Promover a educação cooperativista atuando na formação do quadro social
da cooperativa;
- Participar com competência técnica e ética, assessorando e avaliando
reuniões, conselhos, assembléias respeitando os direitos dos cooperados;
- Assessorar os cooperados nas atividades estratégicas e nos controles da
cooperativa;
- Saber trabalhar em equipe;
- Executar pesquisas em cooperativismo.
6- Perfil do curso técnico em Cooperativismo
O Projeto do Curso Técnico em Cooperativismo, na modalidade à
distância, foi decorrente de uma observação das demandas e necessidades
das organizações sociais e econômicas, além do entendimento de que a EAJ
exerce um importante papel na formação de profissionais para atuarem no
meio rural. Neste sentido, o projeto do curso partiu da concepção de que o
profissional técnico em Cooperativismo tem um papel social a exercer junto às
organizações sociais e econômicas, ajudando-as a se desenvolverem com
mais eficiência e eficácia no contexto de mercados globalizados e altamente
competitivos. Assim, a proposta curricular busca trabalhar conhecimentos de
diferentes áreas afins, porém, focados nas especificidades dos
empreendimentos cooperativos. Dessa forma, o curso atenderá tanto aos
novos profissionais que almejam atuar nas cooperativas, como também
aqueles que já exercem suas atividades nessa área.
13
7- Área de atuação
O profissional técnico em Cooperativismo poderá participar da
implantação de cooperativas; atuar no ramo de consultorias e assessorias
relacionadas às cooperativas; fazer parte do quadro de funcionários de
instituições caráter governamental e não governamental relacionado ao setor
do cooperativismo e nas demais formas organizativas do terceiro setor.
8 - Organização Curricular do Curso
A organização curricular do curso Técnico em Gestão de Cooperativismo
observa as determinações legais presentes na resolução nº 3, de 9 de julho de
2008, que instituiu e implantou o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, e na
portaria nº 870, de 16 de julho de 2008 que o aprovou, conforme apresentado
no Quadro 1 e 2.
Dados gerais do curso Técnico em Cooperativismo
Denominação: Técnico em Cooperativismo
Modalidade: Educação à distância
Forma Subsequente
Número de pólos Macaíba, Apodí, Ceará-Mirim, Monte Alegre e
Vera Cruz
Vagas 25 alunos por Pólo, no total de 225
Período de integralização Três semestres
Habilitação Técnico em Cooperativismo de nível médio
Carga horária total do curso em hora-aula 1020 horas
Carga horária total do curso em hora-relógio 900 horas
Trabalho Conclusão do Curso-TCC 120 horas
A organização do curso está estruturada na matriz curricular constituída
por três módulos, conforme apresentado no Quadro 2. Os módulos têm uma
14
carga horária total de 1020 horas/aula, contado com o Trabalho de Conclusão
de Curso –TCC.
Na perspectiva da interdisciplinaridade, a estrutura curricular proposta
visa agregar disciplinas que comumente estariam distintamente separadas,
buscando com isto oferecer uma visão ampla e indissociável entre alguns
conteúdos programáticos e facilitar o processo de ensino aprendizagem à
distância. Neste sentido, as disciplinas de finanças e contabilidade e
fundamentos da administração, inseridas no Módulo II, por exemplo, além dos
conteúdos pertinentes a sua temática, abrange outros conteúdos correlatos que
poderiam está dispersos com outras nomenclaturas. Propomos, ainda, uma
sequência lógica por Módulos cujos enfoques de conteúdos são distribuídos
com base na sua aproximação e que gradativamente criam melhores
condições de efetivação de uma aprendizagem mais significativa. Com base
nisto, dividimos as disciplinas em três eixos temáticos; 1) Geral – cujas
disciplinas são aquelas que darão suporte teórico ao técnico em
cooperativismo; 2) Instrumental - são aquelas disciplinas que apresentam
técnicas e processos que serão utilizados no cotidiano das cooperativas; e 3)
Específicas - que são aquelas que dizem respeito diretamente às atividades
das cooperativas, como apresentado no Quadro 3.
_______________________________________________________
Geral Instrumental Específicas_______
_______________________________________________________
Para atender a falta de referências bibliográficas especializadas, em
curso técnico em cooperativismo, nível médio, optamos por indicar diferentes
fontes que posteriormente deverão ser condensadas pelo professor
Economia
Regional
Introdução
à pesquisa
Redação Técnica
Fund. da administração
Fund. Contabilidade e finanças
Introdução a informática
Plano de negócio
Introdução ao
cooperativismo
Legislação e tributação
das cooperativas
Operações de
E-Tec e cooperativas
EAD
15
conteudista, em material mais acessível e mais indicado para se trabalhar na
modalidade de ensino à distância.
8.1- Matriz Curricular
- Módulo I: contempla as disciplinas Introdução ao cooperativismo e à
pesquisa, redação técnica, legislação e tributação e economia regional, as
quais oferecem uma fundamentação filosófica e legal para constituição de
cooperativas, bem como, uma visão sobre o seu papel no contexto da
economia nacional, regional e local.
- Módulo II: contempla as disciplinas que dão suporte técnico para a prática de
uma gestão competente em suas diferentes dimensões (recurso financeiro/
contábil, recursos humanos, recursos materiais, comercialização etc.). Engloba
a administração, finanças e as operações realizadas pelas cooperativas.
- Módulo III: contempla as disciplinas de planejamento e de controle do
negócio cooperativo, adaptando ferramentas informacionais e software às
necessidades e realidades das diferentes cooperativas. Além dos conteúdos de
informática e planejamento do negócio, contará com a orientação do trabalho
de conclusão de curso ou mesmo de estágio supervisionado.
Quadro 2 – MATRIZ CURRICULAR
Módulo I
Disciplina Carga horária
Introdução ao cooperativismo 90
E-Tec e EAD 30
Introdução à pesquisa 30
Legislação e tributação das cooperativas 60
Economia Regional 60
Redação Técnica 30
Total do módulo 300 horas/aula
Fundamentos da Administração 120
16
Módulo II Operações de cooperativas 120
Fundamentos das finanças e contabilidade 120
Total do módulo 360 horas/aula
Módulo III
Informática básica 120
Plano de Negócio 120
TCC 120
Total do módulo 360 horas/aulas
Total do curso 1020 horas/aula
8.2 - Disciplinas e ementas
Introdução ao Cooperativismo – 90 horas
Ementa: Origens e evolução do pensamento cooperativista: dos precursores e
dos pioneiros do cooperativismo como movimento. Democracia, participação e
primazia do trabalho sobre o capital. A economia solidária. Conceito de
cooperativa. Cooperativismo no contexto econômico e social brasileiro. Dilemas
do cooperativismo na economia de mercado. Tendências do cooperativismo
contemporâneo. Princípios e valores do cooperativismo. A dimensão
econômica e social da empresa cooperativa. Diferenças entre associação,
cooperativa e empresas convencionais. Tipos de cooperativas. As relações
sociais nas organizações autogestionárias.
Objetivo Geral: Discutir o cooperativismo como forma de organização social e
econômica baseada em valores e princípios de equidade, democracia,
participação, ética, justiça e cooperação, cujo maior valor é o trabalho humano
e não o lucro.
Bibliografia:
RIOS, G. Sá Leitão. O que é cooperativismo. São Paulo: Brasiliense, 2007.
SINGER, Paul; SOUZA, André de Souza. (Org.). A economia solidária no
Brasil: a autogestão como resposta ao desemprego. 2a Ed. São Paulo:
Contexto, 2003.
17
SORBILLE, Reynaldo N. A autogestão e o desafio da viabilidade econômica.
In: PONTE JÚNIOR, Osmar de Sá. (Org.). Mudanças no mundo do trabalho:
cooperativismo e autogestão. Fortaleza: Expressão, 2000.p 127-140.
Economia Regional – 60 horas
Ementa: Ciência econômica: conceito e objeto de estudo. Mudanças no mundo
do trabalho. Processo de modernização da agricultura e seus reflexos no
espaço rural nordestino. Setores e atividades econômicas em expansão no
Nordeste e no RN (apicultura, cajucultura, piscicultura, produção orgânica etc.).
O cooperativismo como instrumento de desenvolvimento econômico e social.
Oportunidades para a criação de cooperativas urbanas e rurais. Políticas
públicas de fomento ao associativismo/cooperativismo.
Objetivo Geral: Discutir o quadro geral da economia regional e o
cooperativismo nesse contexto, em especial, no meio rural potiguar, bem como
o seu papel para acessar as políticas públicas.
Bibliografia:
ARAÚJO, Denilson da S. Dinâmica Econômica, Urbanização e Metropolização
no Rio Grande do Norte (1940-2006). Campinas. Tese de doutorado do
Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, 2009.
DELGADO, N. G. Papel e lugar do rural no desenvolvimento nacional. Brasília:
IICA/MDA, fev. de 2009.
FERREIRA, Nildete M.C. Cooperativismo sob a ótica da economia solidária e
popular: algumas evidências no meio rural potiguar. Tese de doutorado
PPGSC/UFRN. Natal, 2010.
Introdução a pesquisa – 30 horas
Ementa – O conhecimento científico. A pesquisa científica. Projeto de
pesquisa. Elementos de um projeto de pesquisa. Metodologia do estudo. Plano
orçamentário do projeto. Coleta de dados. Interpretação. Relatório de pesquisa.
Objetivo Geral: Fornecer ao aluno noções básicas sobre o trabalho cientifico,
possibilitar o conhecimento e compreensão dos conceitos e condições para
18
realizar trabalhos de pesquisa acadêmica e apresentar resultados dentro das
normas vigentes da ABNT.
Bibliografia:
BARROS, Aidil de Jesus P.B.; LEHFELD, Neide A. de S. Projeto de Pesquisa:
propostas metodológicas. Petrópolis: Editora Vozes, 1988.
Aspectos legais e tributários das cooperativas – 60 horas
Ementa - Estudo da legislação brasileira no campo das sociedades
cooperativas (Lei 5.764/71). Regime tributário e trabalhista da sociedade
cooperativa. Procedimentos de estruturação de uma cooperativa: estatuto
(conteúdo básico) e registro. Ato cooperativo e não-cooperativo.
Responsabilidades da cooperativa e dos cooperados em relação a terceiros.
Extinção, fusão e liquidação das cooperativas.
Objetivo Geral: Adquirir conhecimentos específicos sobre os
empreendimentos cooperativos no que diz respeito à tributação e legislação.
Referências:
BULGARELLI, Waldírio. Regime Jurídico das Sociedades Cooperativas. São
Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1965.
YOUNG, Lúcia H.B. Sociedades cooperativas. Editora Juruá, 2006.
2- LEI 5.764, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1971 – Presidência da
República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos: Define a Define a
Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades
cooperativas, e dá outras providências.
Português instrumental – 30 horas
Ementa: Estudo, compreensão e produção de textual de documentos oficiais.
Tipologias de textos oficiais. Normatização de textos técnicos (ofício, edital, ata,
recibo, etc.).
Objetivo geral: Ampliar a competência lingüística do discente, principalmente
na modalidade escrita, para se expressar com eficácia na sua profissão.
Bibliografia:
FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação.São Paulo: ativa,
2000.
19
E-Tec e EAD - 30 horas
Ementa: Informação sobre a plataforma do curso na modalidade EAD.
Objetivo Geral: Introduzir o discente no uso da plataforma do curso a fim de
otimizar todos os seus recursos no processo de ensino-aprendizagem.
Fundamentos da administração – 120 horas
Ementa: Conceitos fundamentais na Administração. Áreas da administração.
Tipologias: Gestão privada e gestão social. Modelo de gestão das
cooperativas: planejamento, organização, direção e avaliação. Análise dos
fatores externos e internos de influência na atividade cooperativa. Principais
problemas de gestão das cooperativas. O processo de planejamento: da
produção de matéria-prima, transformação e comercialização. Estrutura
organizacional e tipos de direção. Processo de tomada de decisão e forma de
participação dos cooperados e dos colaboradores contratados.
Objetivo Geral: Possibilitar ao discente desenvolver a sua capacidade de
atuação nos processos administrativos mais geral observando-se às
particularidades dos empreendimentos cooperativos.
Bibliografia:
OLIVEIRA, Djalma de Pinho R. de. Manual de Gestão das cooperativas: uma
abordagem prática. São Paulo: Editora Atlas, 2011.
SOUZA FILHO, Hildo Meirelles de: Gestão integrada da agricultura familiar.
São Carlo: EdUFSC, 2009.
BATALHA, Mário O, (Coord.) Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001.
Operações das cooperativas – 120 horas
Ementa- Canais de comercialização: mercados varejistas, institucionais e
alternativos. Custos da comercialização. Administração de marketing de
cooperativas: planejamento, organização, direção e controle da área comercial.
Instrumentos de marketing e atividade de comercialização: estratégias de
desenvolvimento, divulgação e distribuição. Desenvolvimento de projetos de
marcas e produtos. Conceitos básicos de qualidade de produtos e/ou serviços.
Contratos. Fornecedores e clientes.
20
Objetivo geral : Desenvolver operações que possibilitem abrir canais de
comercialização e alavancar o negócio cooperativo com foco na qualidade do
produto/serviço, na satisfação dos clientes e nas necessidades dos
cooperados.
Bibliografia:
FRARE, Ana Paula et al. Princípios básicos para a comercialização de produto
e serviços de cooperativas e associações. Rio de Janeiro: DP &A/Fase, 2001.
BATALHA, Mário O. (Coord.) Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001.
Fundamentos de contabilidade e finanças - 120 horas
Ementa: Objetivos e funções da gestão financeira. Contabilidade gerencial
tradicional versus gestão estratégica de custos. Princípios fundamentais de
contabilidade (noções). Demonstrativos contábeis. Estrutura e conteúdo das
demonstrações contábeis. O sistema de Custeio Baseado em Atividades -
custeio ABC. Bases de competitividade – Classificação e Análise de custos,
economia da integração, fixação de preços e distribuição das sobras. Políticas
de crédito e cobrança. Avaliação da necessidade de capital de giro. Fluxo de
caixa. Fontes de financiamentos. Investimento de capital. Estrutura de capital.
Custo de capital.
Auditoria.
Objetivo Geral: Desenvolver habilidades para registrar operações rotineiras e
para analisar os custos operacionais a fim de contribuir para o processo de
tomada de decisão da empresa cooperativa.
Bibliografia
FERRONATO, Airto João. Gestão Contábil-Financeira de micro e pequenas
empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Editora Atlas, 2011.
LEONE, George S.G. Custos: planejamento, implantação e controle. São
Paulo: Atlas, 1996.
QUEIROZ, Timóteo R.; BATALHA, Mário O. Gestão de custos na agricultura
familiar. In: Gestão Integrada da agricultura familiar. São Carlos: EdUFSC,
2009.
21
Plano de negócio – 120 horas
Ementa - Caracterização da empresa. Conceitos iniciais. Estrutura e etapas do
projeto. Localização. Escala de produção. Viabilidades do projeto. Informações
sobre o mercado. Estratégias e metas. Determinação e cálculo de custos e
receitas. Fontes e usos dos recursos. Acompanhamento e controle.
Objetivo Geral: Conhecer as etapas e processos para elaboração de projetos
de constituição de cooperativas com base na viabilidade técnica, social e
econômica.
Bibliografia:
SALLES, Ricardo Henrique. Plano de negócios para cooperativas e
associações. Rio de Janeiro; DP&A/Fase, 2001.
FRARE, Ana Paula et al. Princípios básicos para a comercialização de produto
e serviços de cooperativas e associações. Rio de Janeiro: DP &A/Fase, 2001.
TENÓRIO, Guilherme ET AL. Elaboração de projetos comunitários: abordagem
prática. São Paulo: edições Loyola, 1995.
Informática – 120 horas
Ementa – Conceito de Hardware e Softwares. Utilização da informática básica
nos empreendimentos cooperativos (editor de texto, planilhas, etc.). Conceitos
básicos de informática, serviços e funções de sistemas operacionais. Serviços
e funções do sistema aplicativo Microsoft Excel e do Microsoft Word, utilizando
suas ferramentas e recursos em atividades de configuração, manipulação e
outras. A internet. Construção de blogs para divulgação da cooperativa.
Objetivo Geral: Conhecer os conceitos básicos da área de informática,
serviços e funções de aplicabilidade, possibilitando o discente o uso do
computador e da informática como ferramentas para auxiliar a sua atividade
profissional, como técnico em Cooperativismo.
Bibliografia:
COX. Joyce, PREPPERNAU, Joan. Microsoft Office 2007. Passo a passo.
2007, Bookman.
FRYE, Curtis. Microsoft Office Excel 2007. Passo a passo. @007. Bookman.
TCC – 120 horas – Nessa etapa final do curso o discente terá a oportunidade
de elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso-TCC orientado pelo Tutor. O
22
TCC é mais um componente curricular obrigatório do Curso e, igualmente,
imprescindível na articulação entre teoria e prática. Consistirá de uma proposta
de constituição de uma cooperativa, no qual o (a) autor(a) enfocará uma
abordagem histórica e reflexiva do cooperativismo e os processos de
elaboração do negócio cooperativo. O texto será orientado por um tutor do
Curso e obedecerá, quanto à sua elaboração, às normas da ABNT para estes
fins.
Objetivo Geral : Aplicar e articular os conhecimentos teóricos adquiridos nas
diferentes disciplinas do curso técnico em Cooperativismo, na elaboração de
um projeto de constituição de cooperativa.
9-Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências
anteriores
A LDB em seu artigo 41 diz: “O conhecimento adquirido na educação
profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação,
reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.”
Em vista disto este projeto prevê tanto o aproveitamento de estudos quanto
a certificação de conhecimentos e experiências anteriores. Sendo o
aproveitamento de estudos a possibilidade de aproveitamento de disciplinas
cursadas em outro curso, desde que ambas tenham uma relação direta de
equivalência de conteúdos de no mínimo 75%. Para tanto o discente deve
requerer o aproveitamento anexando comprovação oficial de já ter cursado os
conteúdos equivalentes. Já a certificação de conhecimentos e experiências já
vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, poderá ser requerida pelo
discente que será submetido a processo de avaliação compatível com a
disciplina que está sendo pedida a dispensa. Ou seja, se comprovar que atua
ou trabalha diretamente em uma cooperativa, a sua experiência deverá ser
contabilizada na metade do tempo de Estágio Supervisionado, ou seja, 80
horas.
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10- Critérios de avaliação de aprendizagem
Neste projeto assumimos que a avaliação é um processo contínuo e
cumulativo. Nela são contempladas as funções diagnóstica, formativa e
somativa do processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas
como princípios orientadores para auxiliar o discente a compreender o seu grau
de amadurecimento em seu processo de formação, as suas dificuldades,
conquistas e possibilidades. Ou seja, proporcionar aos alunos a possibilidade
de manifestação dos conhecimentos produzidos, das condutas, competências
e habilidades desenvolvidas, para atingir os objetivos do Curso. Igualmente,
deve funcionar como instrumento colaborador na verificação da aprendizagem,
levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem
como instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem,
contemplando os seguintes aspectos:
 Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
 Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
 Inclusão de atividades contextualizadas;
 Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
 Consenso entre estudantes e professores dos critérios de avaliação a
serem adotados e cumprimento do estabelecido;
 Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria
contínua da aprendizagem;
 Discussão dos resultados obtidos pelos discentes nas atividades
desenvolvidas; e
 Observação das características dos discentes, seus conhecimentos
prévios integrando-os aos saberes sistematizados do curso,
consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à construção do
saber escolar.
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A avaliação do desempenho é feita por disciplinas, considerando aspectos
de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB Lei nº
9.394/96. A assiduidade diz respeito à freqüência aos encontros presenciais e
a participação nas atividades à distância propostas pelos tutores/professores.
O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo
dos discentes e dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas. Os
valores de assiduidade mínima e de aproveitamento mínimos necessários à
aprovação serão definidos pelos regulamentos internos da EAJ.
11- Recursos humanos
O corpo docente do curso será formado por professores da EAJ/UFRN e de
outras instituições de ensino técnico, devidamente capacitados para atuar na
modalidade EAD.
1.1. Pessoal de Gestão Acadêmica e Administrativa
 Um Coordenador do curso técnico em Cooperativismo da E-tec.
Responsável por acompanhar e avaliar todo o processo de execução do curso
e um Coordenador- adjunto que auxiliará o coordenador e o substituirá em seu
impedimento.
1.2. Tutoria
 Um Coordenador de Tutor à distância para cada Pólo presencial
Prepara, orienta e acompanha a execução de atividades na plataforma de
execução do curso;
Prepara e corrige as atividades de avaliação das disciplinas.
 Um Tutor presencial por Pólo para cada grupo de 25 discentes, no total de
cinco tutores presenciais.
Para acompanhar o aluno nas atividades da plataforma e nos momentos
presenciais em suas atividades de ensino, motivando-o e facilitando o processo
de aprendizagem.
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 Um professor pesquisador, na disciplina de Fundamentos de Finanças e
Contabilidade.
 Dois professores conteúdistas, para organizar os conteúdos de
diferentes disciplinas.
12-Recursos materiais
Denominação
Note-books para o coordenador de cada Pólo
Impressora para cada Pólo
Câmara fotográfica*
Filmadora*
Pastas plásticas
Pen-drive para todos os tutores e coordenação
Livros
* Itens destinados à coordenação geral do E-Tec
13-Pólos de Apoio Presencial
O edital da Etec-Brasil definiu o Pólo de apoio presencial como sendo
“estrutura para a execução descentralizada de algumas das funções didáticoadministrativas
do curso, consórcio, rede ou sistema de educação à distância,
geralmente organizada com o concurso de diversas instituições, bem como
com o apoio dos governos municipais e estaduais”. Isso corresponde,
fundamentalmente, a um local estruturado, de modo a atender adequadamente
os estudantes de cursos à distância. A partir da articulação com o governo
estadual, municipal e com as organizações não governamentais (cooperativas,
conselhos, associações), que disponham de estações digitais adequadas, será
disponibilizado aos alunos do curso de Técnico em Cooperativismo, na
modalidade à distância, o Pólo de Apoio Presencial - local onde acontecerão
algumas atividades técnicas pedagógicas do curso e de apoio ao discente. O
Pólo contará com laboratório de informática com quantidade de computadores
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suficiente para os discentes acessarem a plataforma na Internet de execução e
acompanhamento do curso. Além dos computadores o laboratório deverá
possuir equipamento projetor multimídia para auxiliar os tutores nos momentos
presenciais. Propomos, ainda, a criação de cinco Pólos: um em Apodí,
atendendo o Território Sertão de Apodí; um em Ceará-Mirim, no território de
Mato Grande, um em Vera Cruz, um em Macaíba, um em Natal, cobrindo a
região metropolitana do Grande Natal, e um em Caicó, atendendo o Território
do Seridó. Justificam-se a escolha desses Pólos pelo número e diversidades de
formas associativas (grupos informais, associações e cooperativas) existentes
e pelo grau de envolvimento da população nas respectivas associações. Essas
organizações tem tido um papel importante na comercialização de produtos
agropecuários e artesanais (mel de abelha, amêndoas de caju, bordados,
bonés etc.) e, portanto, requerem pessoas qualificadas para gerir ou
assessorá-las, bem como para atuarem na motivação e construção de novas
associações e cooperativas.
Já a Escola Agrícola de Jundiaí funcionará como Pólo gestor e de apoio
acadêmico. Dispondo de infra-estrutura de laboratórios e espaços específicos
para realização de atividades didáticas que em determinados momentos
deverão ocorrer de modo presencial na EAJ.
Nos outros Pólos, serão contactadas as instituições governamentais
(prefeituras e estado) e organizações de caráter não governamentais
(cooperativas) para garantir os espaços necessários ao funcionamento
presencial do Curso.
14- Infra-estrutura do E-tec na EAJ
A EAJ disponibiliza a seguinte infra-estrutura de laboratórios e espaços
acadêmicos para atividades do curso técnico em Informática do programa Etec:
 Um Laboratório de computadores com 20 computadores, uma
impressora Laser, um Scanner e acesso a Internet em todos os
computadores através de rede local.
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 Uma sala de aula teórica (mini-auditório).
 Uma biblioteca com acervo de livros de diversas áreas.
 Um auditório
15- Outros apoios acadêmicos
 Dez salas de aula;
 Quatro salas de professores – do curso Técnico em Agropecuária;
 Duas salas de professores- do curso Técnico em Informática;
 Duas salas de professores – do Ensino Médio;
 Três salas de projeção áudio-visual;
 Três laboratórios de processamento de produtos de origem animal e um
de origem vegetal.
 Três laboratórios (física, química e biologia)
16-Certificados e Diplomas
Após a integralização dos componentes curriculares que compõem o Curso
Técnico de Nível Médio Subsequente em Cooperativismo, na modalidade à
distância, será conferido ao estudante egresso o Diploma de Técnico em
Cooperativismo.
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17- Referências
FERREIRA, Nildete M.C. Cooperativismo sob a ótica da economia solidária e
popular: algumas evidências no meio rural potiguar. Tese de doutorado
PPGSC/UFRN. Natal, 2010.
SABOURIN, Eric. Práticas sociais, políticas públicas e valores humanos. In: A
diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. pp
215-239.
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA. Atlas da Economia
Solidária no Brasil. MTE/SENAES: Brasília, 2006.
ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ. Projeto Político Pedagógico do curso
Técnico em Informática, na modalidade subseqüente à distância, Mimeo,
Macaíba, 2011.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE.
Projeto Político Pedagógico do Curso Técnico em Cooperativismo, modalidade
subseqüente. João Câmara. IFRN, 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UFRN. Plano
Geral de Ação. Natal : 2007/2011

Date: Thu, 2 Aug 2012 12:35:36 -0300
Subject: Fwd: Projeto Político Pedagógico do Curso Técnico em Cooperativismo e-Tec
From: andrecarlos.arco@gmail.com
To: andrecarlos74@hotmail.com

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